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terça-feira, 12 de maio de 2009

Cristianismo rimado

Por uma questão de limitação tecnológica, Jonathan me pediu um favor. "Coloca esse vídeo lá no blog?". Claro, pow! Mas ele achou pouco. Uma mãozinha não era suficiente, ele pediu o braço inteiro. E aqui estou, cumprindo o pedido todo: colocando o vídeo e palpitando sobre ele.

Imagens em sephia dão a marcação da fotografia de Belo Horizonte, a Capital das Alterosas, como foi definida pelo quarteto do Rima Sambada. Para quem não conhecia o som, só a batida já impressiona. Mas, além disso, o vídeo traz frames que narram com perfeição o ritmo da capital mineira. Um casamento bem legal com a letra da música. Algo Romeu e Julieta, queijo com goiabada ou, "amineirando", pão de queijo com goiabada.

A música é um alerta contra a nossa frenética ânsia de passar por cima dos detalhes trágicos e dolorosos que habitam grandes cidades. Realidade que eu vejo aqui em Salvador, eles vêem lá em BH e Híbrido vê na carioquíssima Rio de Janeiro. Nós nos entendemos como extensão dos braços de Jah aqui na terra. Portanto, essa realidade deve nos incomodar, inquietar e gerar atitudes, sim!

Aproveitem para pensar e deixar que o Espírito desperte essa profunda mudança de mentalidade.


p.s.: Será um prazer fazer parte dessa família interventiva de agora em diante. Eu também vou dar meu pitaco nesse blog. Yeah!




Sobre Rima Sambada

Por PDR Valentim

Rimas, fé e brasilidade Primeiras gravações do grupo Rima Sambada fazem uma fusão entre rap, música brasileira e cristianismo


“Tambores e Levadas” é o título do primeiro trabalho do grupo Rima Sambada (RS). O EP (Extended Play), fruto de uma parceria com a Xeque Mate Produções, acaba de sair do forno e traz seis faixas que misturam rap e referências rítmicas brasileiras e latino-americanas aos princípios da fé cristã protestante.
O samba e a bossa nova figuram entre as principais influências musicais do quarteto belo-horizontino. A preferência pelos ritmos brasileiros é facilmente percebida nas faixas: “Essa vai para” e “Rima Sambada”. A primeira, um típico samba, destaca-se pela cadência da junção: cavaquinho, ganzá, surdo e tamborim, aliada à peculiaridade das vozes de Glênio, PDR e Vuks (vocalistas do grupo), e a um contrabaixo cheio de swing, executado por Waldir Cunha (participação especial). Já a faixa que dá nome ao grupo destaca-se pela presença de um melancólico “sample” (recorte ou trecho musical) de bossa nova, mas também pela letra, que resume a proposta do Rima Sambada. Nos versos cantados no refrão: “Rima Sambada, tambores, levadas, essência brasileira, frases improvisadas. Aqui me sinto em casa, dinheiro nenhum paga: o som, a vida, a fé e a benção da caminhada”, eles dizem a que vieram.
Criado no início de 2006, o Rima Sambada nasceu de uma vontade comum a quatro rapazes naturais de Belo Horizonte: fazer música, unindo algumas de suas paixões – rimas, percussão e a bíblia. “Tambores e Levadas” se propõe a celebrar essa união sem exaltar, de forma exagerada, a mistura de linguagens ou mesmo defender a criação de um novo conceito artístico.
O cristianismo e a sua influência na vida dos integrantes é tema constante nas letras do grupo, que, além dos três mestres de cerimônia (MC’s), ainda tem em sua formação o percussionista Heron Zanadreis. Mas “Tambores e Levadas” não trata apenas de questões ligadas à fé. Temas recorrentes em letras de rap, tais como: política e críticas sociais, assuntos do cotidiano como amor e amizade ou ainda discussões mais complexas, como a relação do homem com o espaço urbano, também fazem parte do contexto do disco. Na faixa de abertura, “Capital das alterosas”, por exemplo, eles traçam um olhar próprio sobre a rotina agitada da cidade de Belo Horizonte.

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