Por uma questão de limitação tecnológica, Jonathan me pediu um favor. "Coloca esse vídeo lá no blog?". Claro, pow! Mas ele achou pouco. Uma mãozinha não era suficiente, ele pediu o braço inteiro. E aqui estou, cumprindo o pedido todo: colocando o vídeo e palpitando sobre ele.
Imagens em sephia dão a marcação da fotografia de Belo Horizonte, a Capital das Alterosas, como foi definida pelo quarteto do Rima Sambada. Para quem não conhecia o som, só a batida já impressiona. Mas, além disso, o vídeo traz frames que narram com perfeição o ritmo da capital mineira. Um casamento bem legal com a letra da música. Algo Romeu e Julieta, queijo com goiabada ou, "amineirando", pão de queijo com goiabada.
A música é um alerta contra a nossa frenética ânsia de passar por cima dos detalhes trágicos e dolorosos que habitam grandes cidades. Realidade que eu vejo aqui em Salvador, eles vêem lá em BH e Híbrido vê na carioquíssima Rio de Janeiro. Nós nos entendemos como extensão dos braços de Jah aqui na terra. Portanto, essa realidade deve nos incomodar, inquietar e gerar atitudes, sim!
Aproveitem para pensar e deixar que o Espírito desperte essa profunda mudança de mentalidade.
p.s.: Será um prazer fazer parte dessa família interventiva de agora em diante. Eu também vou dar meu pitaco nesse blog. Yeah!
Sobre Rima Sambada
Por PDR Valentim
Rimas, fé e brasilidade Primeiras gravações do grupo Rima Sambada fazem uma fusão entre rap, música brasileira e cristianismo
“Tambores e Levadas” é o título do primeiro trabalho do grupo Rima Sambada (RS). O EP (Extended Play), fruto de uma parceria com a Xeque Mate Produções, acaba de sair do forno e traz seis faixas que misturam rap e referências rítmicas brasileiras e latino-americanas aos princípios da fé cristã protestante.
O samba e a bossa nova figuram entre as principais influências musicais do quarteto belo-horizontino. A preferência pelos ritmos brasileiros é facilmente percebida nas faixas: “Essa vai para” e “Rima Sambada”. A primeira, um típico samba, destaca-se pela cadência da junção: cavaquinho, ganzá, surdo e tamborim, aliada à peculiaridade das vozes de Glênio, PDR e Vuks (vocalistas do grupo), e a um contrabaixo cheio de swing, executado por Waldir Cunha (participação especial). Já a faixa que dá nome ao grupo destaca-se pela presença de um melancólico “sample” (recorte ou trecho musical) de bossa nova, mas também pela letra, que resume a proposta do Rima Sambada. Nos versos cantados no refrão: “Rima Sambada, tambores, levadas, essência brasileira, frases improvisadas. Aqui me sinto em casa, dinheiro nenhum paga: o som, a vida, a fé e a benção da caminhada”, eles dizem a que vieram.
Criado no início de 2006, o Rima Sambada nasceu de uma vontade comum a quatro rapazes naturais de Belo Horizonte: fazer música, unindo algumas de suas paixões – rimas, percussão e a bíblia. “Tambores e Levadas” se propõe a celebrar essa união sem exaltar, de forma exagerada, a mistura de linguagens ou mesmo defender a criação de um novo conceito artístico.
O cristianismo e a sua influência na vida dos integrantes é tema constante nas letras do grupo, que, além dos três mestres de cerimônia (MC’s), ainda tem em sua formação o percussionista Heron Zanadreis. Mas “Tambores e Levadas” não trata apenas de questões ligadas à fé. Temas recorrentes em letras de rap, tais como: política e críticas sociais, assuntos do cotidiano como amor e amizade ou ainda discussões mais complexas, como a relação do homem com o espaço urbano, também fazem parte do contexto do disco. Na faixa de abertura, “Capital das alterosas”, por exemplo, eles traçam um olhar próprio sobre a rotina agitada da cidade de Belo Horizonte.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Cristianismo rimado
Postado por Izabel Pinho às 00:02
Marcadores: cristianismo, rap, Rima Sambada
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